A Petrobras deve anunciar nesta quarta-feira (29) um aumento no valor do óleo diesel. A tendência é que o reajuste fique entre R$0,18 e R$0,24 por litro. Atualmente, o combustível é encontrado nos pontos de Cuiabá por até R$ 6,39, mas com o reajuste esse valor pode chegar a R$ 6,63.

A presidente da estatal petrolífera, Magda Chambriard, informou ao Governo Federal, nessa segunda-feira (27), que o reajuste terá que ser feito.

Por enquanto, os valores do gás de cozinha e da gasolina não deverão sofrer ajustes.

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O mercado vem pressionando há algum tempo a administração da Petrobras para tomar essa decisão. A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) estima a defasagem do preço do diesel em até 14%. A matéria-prima é comprada no exterior e paga em dólar, moeda que teve uma forte oscilação nos últimos meses, o que afeta a margem de lucro dos revendedores.

Como o Brasil é um país que depende das rodovias para fazer circular sua produção industrial e agrícola, o aumento no valor do combustível dos caminhões encarece os fretes. Para não ter prejuízo, os produtores e comerciantes precisam aumentar o preço dos seus produtos. Numa reação em cadeia, os aumentos dos preços jogam a inflação para cima, reduzindo o poder de compra do consumidor.

Aumento no ICMS

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O reajuste no diesel vem na esteira da decisão dos governos estaduais de aumentar em seis centavos a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS) sobre o diesel e biodisel com validade já para o mês de fevereiro.

Sem o reajuste da Petrobras e do ICMS, o consumidor já paga R$ 1,06 apenas em imposto por litro abastecido.

A decisão do Conselho Nacional de Políticas Fazendárias (Confaz), formado pelos secretários estaduais de Fazenda, ainda prevê que a partir do mês que vem o álcool e a gasolina aumentem dez centavos.

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